terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Educação Musical

Segundo o que a legislação estabelece no que tange a Lei 11.769/08, o ensino da música torna-se pertencente à base curricular como obrigatoriedade de construção dos saberes envolvendo a Educação Musical, ainda pouco explorada.
De acordo com Lisiane Basse, “as crianças não só ouvem música, como a produzem, fazendo pequenos arranjos e tocando instrumentos como a flauta doce e alguns de percussão. Elas também vivenciam a música, por meio de trabalhos corporais que desenvolvem a atenção e a coordenação motora. Não queremos formar músicos, mas desenvolver o espírito crítico, conhecer as raízes da música brasileira, despertar o gosto musical, preservar nosso patrimônio e aumentar o repertório musical nacional e internacional” (ABEM, 2004, p. 78).

Fonte - imagem: http://www.escolamusicaliadetorres.pt/como-a-musica-afeta-o-cerebro-das-criancas/

Assim como a Tecnologia na educação, a incorporação da Educação musical é meio de desenvolvimentos cognitivo, construído socialmente e de modo significativo, parecendo também ser um novo desafio para os docentes, que podem inclusive trabalhar estas duas áreas em conjunto, na união de recursos digitais como suportes interessantes no trabalhado pedagógico dos saberes relativos à música e seus elementos.

Para capacitação, os docentes e escolas em geral/RS poderão optar, por exemplo por formações como a que ocorrerá no dia 16/02/2016 em Santa Maria/RS, utilizando-se de uma metodologia específica e adequada – “Sensibile – Educação musical para crianças”. Para quem possa interessar acesse: http://sensibile.com.br/

Para saber mais sobre essa temática:









Referência:
ABEM- Associação Brasileira de Educação Musical. Anais. V Encontro Anual. Educação Musical no Brasil: Tradição e Inovação. Salvador – Bahia, 2004.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

TECNOLOGIA E PRODUÇÃO DE SI



Quando paramos para refletir um pouco sobre o entrelaçamento da tecnologia nas nossas vidas, muitas vezes sentimos medo. Sentimos medo justamente por perceber a transformação que ela gerou e ainda gera e, portanto, a consequente insegurança que vem junto. No entanto, acredito que a tecnologia pode nos proporcionar ferramentas que permitam uma revolução, inclusive nas formas como aprendemos.

Temos, hoje, uma disseminação de informações que cria e impõe ao sujeito sentidos já prontos e que, portanto, muitas vezes não necessitam da participação deste no que diz respeito à criação e desenvolvimento de suas próprias atribuições a partir de suas vivências e experiências. Se pensarmos a tecnologia como um dispositivo que pode facilitar e estimular a criatividade nos mais variados níveis e contextos podemos criar, a partir e junto com ela, novos sentidos para a informação, podemos transformar e criar novas formas de subjetividades que apontem para relações mais solidárias e criativas

Podemos pensar em uma relação com a aprendizagem que seja pautada em uma constante problematização e vontade de aprender a aprender e não simplesmente de absorver conteúdos específicos. Entretanto, da mesma forma, a tecnologia pode se apresentar como um empecilho nesta direção se for encarada como uma ferramenta que simplesmente opera no sentido de ser um meio para um fim, de ser um instrumento que nos auxilia na dominação do mundo ao invés de algo com o qual nos relacionamos para transformar e, de fato, inventar um mundo melhor.

Sendo assim, considero fundamental que possamos problematizar nossa relação com a tecnologia sem cairmos em um idealismo ou ingenuidade absoluta, acreditando que ela traz apenas desenvolvimento, progresso e um melhoramento das nossas capacidades enquanto indivíduos ou mesmo espécie. No entanto, sem nos deixar levar também por um ceticismo intransponível que acredita e aposta no potencial destrutivo e inútil das produções tecnológicas no que se refere à criação de relações mais solidárias e inventivas entre nós. Para fazer isso, acho que deveríamos começar nos fazendo uma pergunta fundamental: que tipo de mundo, de relações, queremos construir?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O que os estudantes estão nos dizendo sobre a tecnologia e porque isto é importante!

Fonte:http://blackboard.grupoa.com.br/o-que-os-estudantes-estao-nos-dizendo-sobre-a-tecnologia-e-porque-isto-e-importante/ *Este é um post escrito por Bob Solis. Bob é membro do conselho consultivo da Blackboard.


Os estudantes querem trabalhar – e vamos ser claros quanto a isso. Cem por cento dos alunos que entevistei informalmente afirmaram que frequentam a faculdade para se posicionar bem no futuro. Minha conclusão pessoal coincide com uma pesquisa feita pela New America:

“Cerca de 90% dos estudantes dizem que foram para a faculdade para conseguir um bom emprego, ganhar mais dinheiro ou obter melhores oportunidades econômicas…”.
De forma alguma isso marginaliza a missão da educação, mas temos que tomar isto como uma afirmação acerca do que está interessando aos jovens alunos atualmente: o alto preço da educação e a crescente competição nas áreas de emprego.
Imagem:http://miconuncamais.blogspot.com.br/2012/09/linguagem-virtual-estudantes-sabem-mais.html

Por que é importante saber o que os alunos estão nos dizendo sobre a tecnologia?

Efetivamente todo o feedback que recebi a respeito da tecnologia sugeria que os alunos querem ter habilidades tecnológicas que possam necessitar no futuro ou alguma tecnologia que irá ser mais eficaz em sua experiência na faculdade.
Recentemente organizei um painel em uma conferência. Este painel foi originalmente composto por quatro alunos de graduação. O assunto era, de fato, novos pensamentos sobre a tecnologia. Seguem aqui algumas constatações dessa conferência:

*Os estudantes têm usado com mais frequência o ambiente virtual de aprendizagem, tanto em cursos a distância quanto presenciais, contudo estão interessados em utilizar um único AVA/LMS.
*Eles esperam fazer um único login para poder navegar em diferentes aplicativos ou ferramentas;

*Aderência a a recursos de vídeo para fins acadêmicos, de comunicação e capacitação; entretanto, é necessário que os vídeos tenham 2 minutos ou menos de duração – caso contrário, o estudante perde o interesse;

*O e-mail está de volta: os estudantes estão lendo os e-mais com o objetivo de obter informações em casos que o e-mail é o principal canal de comunicação.
*Eles esperam acesso wifi em todos os lugares do campus;

Enquanto estes eram os principais e já esperados tópicos,– ouvi também dicas sobre aplicativos e ferramentas que podem auxiliar os alunos durante sua jornada na faculdade.
Um artigo recente de Susan Grajek em um jornal de 2015, intitulado “O que precisamos saber sobre tecnologia em 2015”, resumiu cinco coisas que os alunos ”desejavam que seus instrutores utilizassem mais”:


*Palestras gravadas;
*Sistemas de alerta
*Conteúdo livremente disponíveis;
*Aprender mais sobre sistemas de gestão;
*Utilizar laptops e tablets durante a aula;


Estas são tecnologias já enraizadas no ambiente da faculdade e do trabalho. No entanto, como todos sabemos, a tecnologia de hoje não é isolada, mas tem convergido bastante com nossas vidas pessoais.

Que nível estamos pensando que os estudantes estão?

Isto pode ser reflexo de uma lacuna geracional ou simplesmente mostra que nossas organizações às vezes ficam presas em normas culturais, práticas de negócios e tomada de decisões… é preciso responder com maior habilidade e agilidade ao atendimento da tecnologia. É fundamental respondermos e preparar os alunos para o seu futuro… o nosso futuro!